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Ensino híbrido e os impactos na formação

Por Lucas Meloni

04/03/2021, às 16h45 | Conteúdo atualizado em 05/03/2021, às 09h26

A área da educação foi, sem dúvida, uma das mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Colégios e universidades no Brasil e ao redor do mundo tiveram que se reinventar para que estudantes não “perdessem” o ano de 2020. O problema é que, mesmo correndo atrás para tentar compensar o prejuízo, a situação pandêmica influenciou muito nos rumos da educação brasileira. Um levantamento da Educa Insights, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), divulgado pela CNN Brasil, mostrava que, em janeiro deste ano, 38% dos jovens em idade apta para o ingresso no ensino superior queriam adiar o início dos estudos para o segundo semestre de 2021. Em novembro, o número era de 24%.

 

Entre as principais razões para o adiamento estão o aumento no número de mortes por decorrência de Covid-19 e a campanha ainda restrita de vacinação contra a doença. É importante destacar que, em alguns casos, estudantes em fase de conclusão do ensino médio sentem-se inseguros de ingressar na universidade diante da situação fora do normal do ensino. 

 

Em entrevista ao programa ‘Fique por Dentro’, da Rádio Trans Mundial, a educadora e pedagoga Andrea Deis fala sobre o ensino híbrido, uma modalidade que une a educação por telas (online) com as aulas presenciais em locais onde há permissão por parte do poder público. “Nós já estávamos atrasados pedagogicamente. Nós já estávamos atrasados no modelo de como se dar aula. Paramos em uma sociedade industrial e continuamos na sociedade do conhecimento como se o modo de dar aula e acessar o aprendizado desses alunos fosse o mesmo. A educação híbrida, não foi um desejo, mas uma necessidade”, destacou.

 

Ensino híbrido: vantagem ou desvantagem?  

 

Muitas pessoas podem achar que o formato híbrido pode carregar uma série de vantagens, contudo, a educadora chama a atenção para fatores importantes. “Interessante dizer que quando a gente fala de híbrido, alguém pode comentar ‘quantas vantagens: não tem estresse no trânsito, uma saúde melhor’, mas espere aí, para garantir este aprendizado, é preciso ter professores, educadores e alunos preparados para oferecer e receber este conteúdo. Esse modelo deveria facilitar, sim, se fosse empregado e aplicado com tempo e recursos apropriados”, acrescentou.

 

 

Confira a entrevista completa da educadora Andrea Deis ao ‘Fique por Dentro’.

 

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